Kokote ressalta que, apesar dos esforços, a completa eliminação da fumaça não é viável, especialmente em condições de alta umidade, como observado na virada do ano anterior. “Com o espaço antes maior entre as dez balsas, a visibilidade para o público se tornou limitada em dias de tempo desfavorável. Agora, a disposição das dezenove balsas permitirá uma distribuição mais uniforme dos fogos, facilitando a apreciação do espetáculo de todos os ângulos”, detalha o empresário.
Outra grande atração deste ano será a sincronia entre os fogos e uma trilha sonora especialmente criada para o evento. O espetáculo contará com efeitos visuais que simularão movimentos em ondas, possibilitados pelo uso de bombas de até oito toneladas. “Em certos momentos, todos os fogos serão acionados ao mesmo tempo, enquanto em outros, vamos alternar as detonações, criando uma experiência visual dinâmica, semelhante a uma dança no céu”, explica Kokote entusiasmado.
Os preparativos para o evento também estão sendo antecipados. A montagem das estruturas das balsas terá início uma semana antes do que o habitual, a partir do dia 21. A Capitania dos Portos já deu início à inspeção das embarcações, e o planejamento inclui a estratégia de rebocar as balsas para Copacabana na madrugada do dia 31.
Além disso, a festa contará com uma apresentação do DJ Alok, que está programada para as 2h do dia 1º de janeiro. O show incorporará cerca de dois mil drones, criando uma variedade de efeitos especiais, a maior quantidade já utilizada na celebração. A montagem dos palcos começará nesta sexta-feira, e o palco principal, em Copacabana, apresentará projeções em telas de LED que trarão figuras inspiradas nas obras do pintor holandês Piet Mondrian. A expectativa é que este réveillon seja um marco na história das comemorações na famosa praia carioca, unindo tecnologia e inovação em um espetáculo visual deslumbrante.









