Réus acusados pela morte de Kléber Malaquias irão a júri popular em Maceió no dia 17 deste mês por crime de homicídio duplamente qualificado.



No dia 17 deste mês, quatro dos réus denunciados pela morte do ativista político Kléber Malaquias irão a júri popular. O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) acusa sete pessoas pelo assassinato, incluindo agentes e ex-agentes da segurança pública de Alagoas. Os promotores de Justiça responsáveis pela acusação serão Lídia Malta e Thiago Riff. Devido à complexidade do caso, o julgamento foi transferido para Maceió.

De acordo com a denúncia apresentada pela 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, o crime cometido foi de homicídio duplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima e por ter sido o assassinato cometido mediante promessa de recompensa.

O desaforamento do júri para a 8ª Vara Criminal da capital foi necessário devido ao contexto do homicídio, como explicou a promotora de Justiça Lídia Malta: “Estamos falando sobre um crime de mando, praticado com auxílio, inclusive, de policiais. Então, por questões de segurança, o júri foi transferido para uma comarca distinta do local do crime, ocorrido em Rio Largo. Ele será realizado em Maceió, no Fórum Desembargador Maia Fernandes, a partir das 8h.”

Kléber Malaquias foi assassinado com dois tiros no dia do seu aniversário, em 15 de julho de 2020, no bar da Buchada, na Avenida Teotônio Vilela, na Mata do Rolo, em Rio Largo. A vítima era conhecida por fazer denúncias contra políticos e fornecer informações relacionadas a essas denúncias à polícia e ao MPAL.

O Ministério Público continua as investigações para identificar o autor intelectual do assassinato. O caso envolvendo a morte de Kléber Malaquias segue gerando repercussão na sociedade alagoana e a expectativa é de que o júri popular traga luz sobre as circunstâncias e motivos por trás desse crime chocante.

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