Os promotores de Justiça Lídia Malta e Thiago Riff serão responsáveis pela acusação dos réus, que são acusados de homicídio duplamente qualificado. De acordo com a denúncia apresentada pela 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, o crime foi cometido de forma brutal, sem dar chances de defesa à vítima, e por promessa de recompensa.
A data do julgamento estava inicialmente marcada para julho do ano passado, porém, uma fraude processual foi descoberta, levando a necessidade de adiar o caso. O delegado da Polícia Civil de Alagoas (PCAL) foi denunciado por estar envolvido na fraude, que foi investigada em uma operação conjunta do Ministério Público e da Polícia Federal.
A fraude consistia em inserir provas falsas no processo e atribuir o homicídio a um policial já falecido, em uma tentativa de desviar a culpa dos verdadeiros responsáveis. A descoberta dessa manipulação trouxe à tona a complexidade do caso e evidenciou a importância de investigações minuciosas para garantir a justiça.
A comunidade espera que o julgamento traga respostas e justiça para o caso de Kléber Malaquias, que teve sua vida ceifada de forma trágica. É um momento crucial para a aplicação da lei e para mostrar que crimes como esse não podem ficar impunes. O desfecho do julgamento certamente terá impacto na sociedade alagoana e nas relações entre a população e as instituições de segurança pública.