O encontro foi uma resposta ao decreto assinado por Donald Trump em julho deste ano, que aumentou tarifas sobre importações brasileiras de 10% para 50%. A medida, que afetou a economia brasileira de forma acentuada, trouxe uma série de exceções em setores estratégicos, como aviação, energia e parte da agricultura, o que complicou ainda mais o cenário bilateral. O objetivo do encontro era claramente buscar um diálogo produtivo que pudesse amenizar o impacto dessas tarifas sobre o comércio entre os dois países.
Durante a conversa, Vieira e Rubio também discutiram a proposta oficial enviada pelo Brasil em 4 de novembro, sinalizando a disposição do país sul-americano em encontrar soluções que favoreçam ambas as partes. Ficou acordado que um novo encontro presencial será agendado, permitindo uma análise mais aprofundada do estágio atual das discussões. Este tipo de interação surfa na onda de um momento político mais amplo onde lideranças globais buscam reestabelecer laços comerciais abalados por decisões unilaterais.
A presença do Brasil como convidado na presidência canadense para as discussões em Niágara ressalta a importância do país no contexto internacional, especialmente na esfera comercial. Além disso, essa reunião ocorre após um encontro entre Lula e Trump na Malásia, onde ambos os líderes também destacaram o avanço nas negociações, refletindo um clima de otimismo cauteloso sobre os rumos da relação Brasil-EUA.
Na busca por um entendimento mais profundo sobre o tema, essa interação certamente representa um marco nas relações comerciais entre os dois países e uma tentativa de reverter os efeitos negativos do que ficou popularmente conhecido como “tarifaço”.
