Reunião entre Mauro Vieira e Marco Rubio abre caminho para encontro entre Lula e Trump em novembro, destaca chanceler brasileiro

Na última quinta-feira, 16 de outubro de 2025, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Brasília. A conversa, que durou pouco mais de uma hora, foi descrita por Vieira como “ótima” e promissora para o futuro das relações entre os dois países.

Os primeiros 20 minutos do encontro foram dedicados a uma conversa privada entre os dois líderes, onde, segundo Mauro Vieira, houve um ambiente de “praticidade” e “atitude construtiva”. O chanceler ressaltou a interdependência entre Brasil e Estados Unidos, mencionando a “química” percebida entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, o que pode facilitar a aproximação na diplomacia comercial.

A expectativa é de que os dois presidentes se encontrem em novembro, com o objetivo de fortalecer os laços econômicos entre as nações. Durante a reunião, Vieira enfatizou que o foco do Brasil é reverter as políticas e medidas adotadas pelo governo Trump que afetaram as relações bilaterais nos últimos meses. No entanto, ele não entrou em detalhes se as discussões abrangeriam tópicos sensíveis como a revogação de vistos dirigidos a membros do governo brasileiro e suas famílias, além da controvertida Lei Magnitsky, utilizada contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A presença de Jamieson Greer, representante comercial dos Estados Unidos, também foi mencionada por Vieira, o que indica um interesse dos EUA em monitorar de perto as negociações que podem levar a uma nova era de cooperação entre Brasil e Estados Unidos.

Com a crescente instabilidade nas relações internacionais, o encontro entre Mauro Vieira e Marco Rubio pode ser um passo significativo para a retomada do diálogo e da colaboração entre os dois países, que têm uma longa história de trocas comerciais e parcerias estratégicas. A expectativa é que os avanços no relacionamento se concretizem com a aproximação dos presidentes e negociações mais robustas nos meses seguintes.

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