Na última quarta-feira, 12 de outubro, o réu Flaviano Gonçalves de Souza foi condenado a 14 anos de reclusão em regime fechado pela morte do professor de dança e animador Luan Ribeiro dos Santos, conhecido como Luan Collut. O crime ocorreu na cidade de Campo Alegre, em 2022, e o julgamento aconteceu na 9ª Vara Criminal da Capital.
Representando o Ministério Público de Alagoas, o promotor de Justiça Marcus Mousinho buscou a condenação do réu por homicídio qualificado por motivo fútil com emprego de asfixia, uma tese que foi aceita pelos jurados presentes no júri. Segundo os autos do processo, o crime foi cometido no dia 6 de agosto de 2022, com o uso de uma arma branca. Durante uma discussão após ingerirem bebida alcoólica, Flaviano desferiu golpes contra Luan na região do pescoço e o asfixiou com uma sacola plástica.
O réu tentou justificar seu ato de violência alegando que a vítima teria tentado iniciar uma relação sexual com ele, e ele utilizou a arma para se defender. No entanto, o argumento não foi considerado válido pelas autoridades, principalmente devido ao uso do saco plástico para asfixiar a vítima. O crime ganhou grande visibilidade na região, pois Luan era um professor da rede pública de Campo Alegre e também atuava na área cultural, o que levou o julgamento a ser transferido para Maceió a fim de garantir a imparcialidade dos jurados.
A condenação de Flaviano Gonçalves de Souza por homicídio qualificado por motivo fútil com emprego de asfixia reflete a busca por justiça para a família e a comunidade afetadas pela trágica morte de Luan Collut. Este crime chocou a população e agora o réu enfrentará as consequências de seus atos, restando esperar que a justiça seja feita e que a memória de Luan seja honrada.