Réu condenado a 12 anos de prisão por homicídio de criança de 8 anos em Arapiraca



 

No último dia 1º, o réu José Robson Melo dos Santos, acusado de cometer um crime que chocou a cidade de Arapiraca, foi condenado a 12 anos de prisão. O julgamento ocorreu em um júri popular presidido pelo juiz Diego Cadore Pedroso, da 5ª Vara Criminal.

O magistrado foi firme em sua decisão, aplicando a condenação em regime inicial fechado. No entanto, ele concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade, tendo em vista que não havia os requisitos necessários para decretar a prisão preventiva. Essa decisão foi embasada no fato de que o condenado já havia respondido ao processo em liberdade.

O júri popular, composto por pessoas da comunidade, entendeu que o homicídio foi qualificado pelo emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. Essa circunstância desfavorável ao réu tornou-se evidente ao considerar que o crime ocorreu na própria residência do menino de oito anos.

Relembrando o caso, o crime aconteceu em junho de 2019, no bairro Batingas. Segundo as informações apresentadas durante o julgamento, José Robson e outros indivíduos invadiram a casa de Josefal Falcão. A motivação para o crime era uma inimizade decorrente de disputas pelo ponto de tráfico de drogas. No entanto, os disparos realizados pelos criminosos tinham como objetivo atingir Josefal, pai da criança, mas acabaram acertando fatalmente o seu filho.

O caso causou grande comoção na cidade de Arapiraca, que viu um inocente perder a vida de forma cruel. A condenação de José Robson traz um certo alívio para a família da vítima, que finalmente vê um desfecho para essa tragédia. Ainda assim, a possibilidade de recurso apresentada pelo réu mantém a angústia presente, uma vez que a justiça ainda não está totalmente cumprida.

A decisão do juiz Diego Cadore Pedroso, ao conceder a liberdade ao réu para recorrer, é controversa e tem gerado debates entre especialistas. Alguns argumentam que essa possibilidade pode colocar em risco a segurança pública, enquanto outros defendem que é um direito do réu, uma vez que pode haver falhas no processo que merecem ser revisadas.

Independente das opiniões divergentes, o fato é que o caso do assassinato do menino de oito anos em Arapiraca teve seu desfecho no júri popular e José Robson de Melo dos Santos pagará por seus atos. Resta agora esperar pelo desenrolar do processo de recurso e aguardar por uma justiça mais completa e definitiva.

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