De acordo com Macgregor, países com capacidade nuclear como Rússia, China, Reino Unido e França não necessitam realizar testes para validar suas armas, uma vez que já possuem confiança plena no funcionamento de seus arsenais. Ele critica a lógica por trás da retomada dos testes, questionando a necessidade e a eficácia dessa decisão em um mundo onde uma única ogiva é capaz de causar devastação irreversível.
O coronel apontou ainda a fragilidade das relações internacionais que poderiam ser severamente impactadas pela violação do Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares, um acordo que os Estados Unidos respeitaram durante décadas. A possibilidade de romper com esse tratado, segundo ele, pode obliterar o que resta de confiança entre as potências nucleares.
Macgregor foi enfático ao afirmar que declarar uma superioridade em armamentos nucleares é enganoso, uma vez que a Rússia, atualmente, detém o maior arsenal do mundo. Essa perspectiva levanta sérias questões sobre o verdadeiro objetivo da estratégia nuclear americana e a mensagem que está sendo enviada às outras potências.
Em um contexto global de crescente tensão militar, a decisão de Trump não apenas aumenta o temor de um novo ciclo de corrida armamentista, mas também coloca em evidência a necessidade urgente de um diálogo mais construtivo e diplomático. O retorno aos testes nucleares representa, assim, não apenas uma ação militar, mas uma potencial mudança de paradigma nas relações internacionais, cujas consequências poderão ser sentidas por gerações.









