Uma das principais restrições impostas pela Fifa é o limite de um único patrocinador na camisa das equipes, o qual deve ocupar o espaço máster. Isso significa que marcas que normalmente estampam outras partes do uniforme terão que ser retiradas, diminuindo a visibilidade e o potencial financeiro dos clubes. Além disso, o tamanho do logotipo do patrocinador principal também está sujeito a um limite estabelecido pela entidade, visando manter um visual mais limpo e padronizado entre as equipes.
Outras particularidades foram incluídas no regulamento do Mundial de Clubes de 2025. Os times terão a opção de incluir o nome embaixo do escudo e um símbolo acima do fornecedor de material esportivo, embora não seja obrigatório. Além disso, o número do atleta também poderá ser exibido na parte frontal da camisa, conforme as novas regras da Fifa.
As mudanças também se estendem a outros elementos do uniforme, como materiais de treino e de viagem, os quais também devem seguir as diretrizes da Fifa. Clubes brasileiros, como Botafogo e Fluminense, já tiveram que adaptar seus produtos removendo marcas que costumam estampar em competições nacionais, a fim de evitar conflitos com os patrocinadores oficiais do torneio.
Apesar de já serem previstas nos contratos de patrocínio dos clubes brasileiros, essas restrições podem impactar negativamente a receita das equipes. Em um momento prévio ao torneio, algumas equipes podem renegociar contratos para minimizar as perdas e encontrar soluções de ativação para os patrocinadores afetados durante o Mundial de Clubes.
Portanto, as regras da Fifa para o Mundial de Clubes de 2025 estão colocando os clubes diante de desafios financeiros e de visibilidade que exigirão adaptação e estratégias para lidar com as restrições impostas pela entidade máxima do futebol mundial.