Durante a fiscalização, os agentes encontraram várias inconformidades. O restaurante não possuía o certificado de controle de pragas, um documento essencial para assegurar que as operações de manipulação de alimentos sejam realizadas em um ambiente livre de contaminações indesejadas. Além disso, as paredes da cozinha estavam mofadas, evidenciando um grave problema de manutenção e higiene. Outra questão alarmante foi a presença de baratas, que não só compromete a segurança alimentar, mas também representa um risco à saúde dos consumidores.
A situação foi ainda mais agravada pelo fato de os funcionários estarem trabalhando sem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que são fundamentais para a proteção tanto dos colaboradores quanto dos clientes. Os equipamentos utilizados no preparo dos alimentos também estavam em condições inadequadas, o que levanta sérias preocupações sobre a qualidade dos pratos servidos aos clientes.
Com a interdição, o restaurante terá um prazo de 90 dias para atender às exigências sanitárias e solicitar a desinterdição. Durante este período, a administração deve tomar as medidas necessárias para corrigir todas as irregularidades apontadas pela fiscalização. Além disso, a empresa foi autuada e pode enfrentar um processo administrativo que prevê multas significativas, variando de R$ 180 a R$ 38 mil em casos de reincidência.
É fundamental que a população esteja atenta e denuncie estabelecimentos que não cumpram as normas de higiene e segurança alimentar. A Vigilância Sanitária disponibiliza canais de contato para essas denúncias: pelo telefone (82) 3312-5495, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, ou pelo WhatsApp (82) 98705-0730, que funciona 24 horas por dia. O anonimato dos denunciantes é garantido, pois a saúde e segurança dos cidadãos precisam ser sempre priorizadas.