Segundo a legislação em vigor, Yoon Suk-yeol, mesmo estando temporariamente afastado do cargo de chefe de Estado, ainda está sob proteção do Serviço de Segurança Presidencial. Este órgão afirmou que agirá de acordo com as normas legais estabelecidas. Os investigadores receberam autorização para ingressar na propriedade, porém não puderam utilizar veículos para isso.
Houve relatos de que militares vinculados ao comando de defesa da capital estavam presentes dentro da residência e bloqueando a entrada dos investigadores que pretendiam efetuar a prisão do presidente. O Tribunal de Seul emitiu um mandado de prisão e uma ordem de busca na residência de Yoon Suk-yeol a pedido da equipe de investigação.
As acusações contra o presidente incluem insurreição e abuso de poder relacionados à imposição da lei marcial em dezembro, bem como o envio de tropas ao parlamento para impedir que os legisladores revogassem a medida. O parlamento votou pelo impeachment do presidente em 14 de dezembro, embora ele tenha negado as acusações, argumentando que a imposição da lei marcial visava alertar o partido de oposição contra o que ele considerava um abuso de poder legislativo.
Os advogados de Yoon Suk-yeol e o partido governista contestaram a legalidade do mandado de prisão, enquanto o presidente se dirigiu aos cidadãos que protestavam em frente à sua residência como patriotas e afirmou que lutará até o fim. A situação continua a se desenrolar e novos desdobramentos são esperados conforme as investigações prosseguem.
Por Sputinik Brasil