Residência do presidente da Argentina ameaçada de bomba em meio a protestos por assistência alimentar e ajustes econômicos de Milei



A residência oficial do presidente da Argentina, Javier Milei, foi alvo de uma ameaça de bomba nesta sexta-feira, resultando em uma grande mobilização das forças policiais e do Corpo de Bombeiros do país. Um suspeito de 24 anos foi detido pelas autoridades, após confessar o crime. De acordo com informações do jornal La Nación, o acusado teria declarado que deixou a bomba no local como forma de protesto contra o presidente, alegando que ele estava “nos matando de fome”.

O suspeito foi detido enquanto se aproximava de um dos portões da residência oficial, onde proferiu as ameaças. A imprensa argentina acompanhou de perto o desenrolar da situação, relatando os detalhes da prisão e as declarações do acusado.

A tentativa de ataque à residência do presidente Milei ocorreu em meio a um cenário de crescente insatisfação social no país. Milhares de pessoas saíram às ruas das principais cidades argentinas para exigir assistência alimentar nos refeitórios comunitários e protestar contra as políticas de ajuste implementadas pelo governo.

A crise econômica na Argentina tem se agravado nos últimos meses, levando mais de 50% da população argentina para a pobreza e resultando em uma inflação de mais de 250% ao ano. Os manifestantes reivindicam ações urgentes do governo para lidar com a crise humanitária que afeta milhares de famílias em todo o país.

O presidente Milei, desde que assumiu o cargo em dezembro, tem promovido medidas de austeridade que resultaram no primeiro superávit fiscal em 12 anos, mas também geraram uma crescente tensão social. A população tem enfrentado demissões, queda nos benefícios previdenciários, aumento nos preços dos alimentos e medicamentos, além do abrupto aumento nas tarifas de serviços públicos.

Enquanto o governo busca formas de alcançar os mais vulneráveis por meio de assistência direta, a sociedade civil clama por medidas urgentes para garantir o acesso a alimentos e recursos básicos. As manifestações em frente ao Ministério do Capital Humano refletem a insatisfação popular e a necessidade de soluções imediatas para a crise humanitária que assola a Argentina.

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