O promotor de Justiça Alberto Fonseca, responsável pela 4ª Promotoria de Justiça da Capital (Defesa do Meio Ambiente), destaca a importância da construção do Plano de Ação Estadual (PAE) para a conservação do Macaco-prego-galego na Caatinga de Alagoas. Tal iniciativa visa estabelecer metas e ações para a proteção desses animais, permitindo sua preservação no estado e contribuindo para os estudos sobre a espécie.
Além disso, o Macaco-prego-galego está incluído no Plano de Ação Nacional para Conservação de Primatas do Nordeste, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos Primatas Brasileiros (CPB/ICMBio). Com a formalização do PAE em Alagoas, as ações locais serão integradas aos esforços nacionais em prol da proteção da espécie.
O processo de elaboração do PAE contou com a participação de diversas entidades, como o Instituto SOS Caatinga, Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), entre outros. O documento estabelece ações nos pilares de políticas públicas, proteção da espécie e pesquisa, visando combater as principais ameaças ao Macaco-prego-galego, que incluem a fragmentação, destruição de habitat e caça.
No Centro de Triagem de Animais Silvestres de Maceió, o Macaco-prego-galego resgatado passa por cuidados veterinários, sendo alimentado de acordo com sua dieta natural e em ambiente controlado para observação. A expectativa é que, após um período de reabilitação, o animal seja reinserido na natureza, contribuindo para a preservação da espécie.
As autoridades competentes emitiram punições legais contra o indivíduo responsável por manter o macaco acorrentado ilegalmente, ressaltando a importância da denúncia de situações semelhantes para a proteção da fauna brasileira. A ação integrada entre órgãos e entidades revela a relevância da preservação do Macaco-prego-galego e a necessidade de conscientização quanto à conservação da biodiversidade.