Quando as equipes de resgate chegaram ao local, as 12 vítimas já tinham sido salvas por outra embarcação que passava pela área. Apesar desse resgate inicial, os bombeiros não mediram esforços e iniciaram uma operação de busca nas águas em torno do naufrágio, assegurando que não houvesse mais pessoas em perigo.
Dentro do grupo resgatado, uma mulher de 25 anos apresentava uma situação crítica, sofrendo de afogamento de grau 3 após ter batido a cabeça. Os militares prestaram os primeiros socorros e, em seguida, a vítima foi encaminhada para atendimento médico por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Investigações iniciais revelaram que o condutor da embarcação não possuía a habilitação necessária para operar a jangada, e, após o acidente, ele fugiu do local, aumentando as especulações sobre a segurança e a regulamentação das embarcações utilizadas na região.
O evento levantou questões sobre a necessidade de fiscalização mais rigorosa no setor de transporte náutico, especialmente em áreas turísticas como a Ponta Verde, onde a prática de esportes aquáticos e passeios de barco é comum. Além disso, a situação destacou a importância da capacitação de condutores de embarcações para prevenir desastres semelhantes no futuro.
As autoridades locais, incluindo a Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), estão realizando investigações para entender melhor as circunstâncias do acidente e tomar medidas que garantam a segurança dos frequentadores da praia e das atividades marítimas na região.