Reservas internacionais do Brasil têm maior queda mensal da série histórica: US$ 30,697 bilhões a menos em dezembro.

As reservas internacionais do Brasil sofreram uma queda de 8,46% entre novembro e dezembro, marcando o maior declínio mensal desde o início da série histórica do Banco Central em 2008. De acordo com os dados divulgados, as reservas passaram de US$ 363,003 bilhões para US$ 332,306 bilhões, atingindo o menor nível desde fevereiro de 2023.

Essa redução significativa nas reservas é reflexo da venda de US$ 21,575 bilhões realizada pelo BC em leilões à vista durante o mês de dezembro, em uma tentativa de conter a saída expressiva de dólares do país. Essa operação representou cerca de 6% das reservas do país em novembro e foi considerada a maior intervenção no câmbio flutuante.

Anteriormente, a maior diminuição mensal nas reservas havia ocorrido em março de 2020, quando a pandemia de covid-19 começou a se espalhar pelo Brasil. Naquele momento, o Banco Central havia liquidado US$ 12,054 bilhões em leilões à vista, resultando em uma redução de 5,32% nas reservas internacionais do país.

Esses dados financeiros indicam uma movimentação significativa no mercado cambial brasileiro e refletem a preocupação do Banco Central em manter um controle adequado sobre as reservas internacionais. A queda nas reservas pode impactar a economia do país e gerar instabilidade nos mercados financeiros, o que torna essas informações relevantes para investidores e analistas econômicos.

É importante acompanhar de perto a evolução das reservas internacionais do Brasil e as ações do Banco Central para garantir a estabilidade financeira do país em um cenário de incertezas e desafios econômicos.

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