A origem dessa nova lei remonta ao Projeto de Lei 3.183/2023, que foi aprovado pela Comissão de Educação do Senado em 25 de junho. A proposta foi apresentada pela deputada federal Ana Pimentel, do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais (PT-MG), e encontrou respaldo positivo do relator, o senador licenciado Carlos Viana, do Podemos (MG).
Carlos Viana destacou que o título de Capital Nacional do Artesanato Têxtil não somente valoriza a cidade de Resende Costa, mas também impulsiona a visibilidade e o prestígio do artesanato têxtil brasileiro tanto no cenário nacional quanto internacional. Ele ressaltou a importância econômica do setor para o município, que tem uma rica tradição na produção artesanal de tecidos.
Desde o século XVIII, os habitantes de Resende Costa têm transmitido, de geração em geração, o conhecimento e as habilidades da tecelagem, tornando essa prática uma herança cultural. Essa produção têxtil artesanal é considerada uma das principais fontes de renda para as famílias locais. Dados fornecidos pela prefeitura indicam que aproximadamente 70% da população do município está direta ou indiretamente envolvida na produção e no comércio desse tipo de artesanato.
A nova lei tem potencial para fomentar não só o crescimento econômico de Resende Costa, mas também para incentivar práticas sustentáveis no setor. Com a oficialização do título, espera-se que a cidade atraia mais turistas e investidores interessados no artesanato têxtil, o que, por sua vez, contribuirá para a geração de emprego e renda.
O reconhecimento de Resende Costa como a Capital Nacional do Artesanato Têxtil representa uma valorização da cultura e da economia local, além de servir como um estímulo para que outras regiões do Brasil invistam e promovam suas próprias tradições artesanais. A expectativa é que esse movimento fortaleça a identificação cultural e sustente as práticas artesanais, garantindo sua continuidade e evolução no cenário atual.