Os desdobramentos dessa escolha não se limitaram apenas ao campo eleitoral. A decisão de Marina parece ter causado um impacto direto em sua relação com a família, evidenciado pelo fato de que suas filhas optaram por deixar de segui-la nas redes sociais. Esse gesto – que pode parecer simples em uma análise superficial – acaba por reforçar um clima de tensão que já estava pairando sobre o ambiente familiar. Vale destacar que essa não é a primeira manifestação de desconforto público em relação à postura de Marina; seu irmão, Toinho Cintra, havia expressado críticas que deixaram claro o descontentamento com sua nova trajetória política.
Esse cenário se torna ainda mais complexo com as reações de outros membros da comunidade política. O vereador Kelmann Vieira, por exemplo, não hesitou em fazer uma resposta contundente à declaração de apoio da ex-prefeita a JHC. A troca de farpas evidencia não apenas a polarização em torno das figuras políticas envolvidas, mas também como a escolha de Marina pode estar influenciando o relacionamento entre os diversos aliados e familiares.
Assim, o ato de apoiar um candidato em um cenário eleitoral acirrado se transforma em uma questão multifacetada, que transcende os limites do debate político e adentra diretamente na esfera pessoal de Marina Cintra. O desânimo que se manifesta nas redes sociais e as discordâncias familiares suscitam questionamentos sobre as consequências desse novo posicionamento, não apenas para sua imagem pública, mas também para a harmonia do núcleo familiar. À medida que o processo eleitoral avança, observar como essas relações se desenrolam será fundamental para entender o impacto das decisões políticas nos laços familiares e na vida comunitária.
