Nos confrontos diretos, Renan Filho se mostra particularmente robusto. Em um embate com o prefeito Maceió, JHC do PL, o ex-governador obtém 49% das intenções de voto, superando o gestor da capital, que registra 43%. A soma dos votos brancos, nulos e indecisos chega a 8%, indicando um ambiente eleitoral em que Renan se revela competitivo.
Em cenários alternativos, o ministro também supera suas adversidades com folga. Ao enfrentar o deputado federal Alfredo Gaspar, do União Brasil, Renan Filho alcança 55% das preferências, enquanto Gaspar se limita a 32%. Na disputa contra Fábio Costa, do PP, Renan se destaca com 59% a 24%. Com Arthur Lira, também do PP, a vantagem é de 55% para Renan, em contraste com 33% de Lira. Esses índices sugerem que, em todos os cenários levantados, Renan Filho teria chances de vencer já no primeiro turno.
Outro fator que consolida a posição de Renan Filho no cenário político é sua baixa taxa de rejeição. Com apenas 22% de índices negativos, ele se coloca como o menos rejeitado entre os principais pré-candidatos, superando figuras como Arthur Lira, com 47%, e JHC, que alcança 27%. Essa popularidade é um indicativo do capital político que Renan construiu ao longo de dois mandatos como governador, além de sua atuação hoje no cenário nacional.
Diante desse panorama, Renan Filho se posiciona como um protagonista na política alagoana, com a capacidade de, dependendo das circunstâncias e das escolhas do grupo governista, reassumir um papel decisivo na disputa pelo governo em 2026. As eleições prometem ser um reflexo das dinâmicas atuais e da evolução da aceitação popular, e Renan parece determinado a manter sua relevância no cenário político do estado.
