Bolsonaro, que demorou todo o primeiro mês das eleições para gravar propagandas para a campanha de Nunes, tem visto sua importância para o aliado ser rebaixada, à medida que o candidato do MDB cresce nas pesquisas com o suporte de Tarcísio de Freitas, do Republicanos, e a propaganda na TV.
Embora alguns aliados próximos ao prefeito acreditem que Nunes pode ir para o segundo turno sem a ajuda de Bolsonaro, a campanha ainda aguarda um novo gesto de aproximação do ex-presidente. Recentemente, Bolsonaro apareceu de surpresa em um telão durante um jantar da candidatura de Nunes, indicando um possível apoio mais expressivo.
A ascensão de Nunes nas pesquisas, com 27% das intenções de voto segundo o Datafolha, empatado com Guilherme Boulos do PSol, gerou especulações sobre o papel de Bolsonaro na campanha. O ex-presidente havia concordado em apoiar Nunes, mas sempre deixou claro que o prefeito não era seu candidato ideal.
Enquanto Bolsonaro oscila em seu apoio a Nunes, o candidato do MDB aproveita o tempo de propaganda eleitoral gratuita e o suporte de Tarcísio para se fortalecer. A relação com Bolsonaro tem seus altos e baixos, com promessas de gravações que nunca se concretizaram “por falta de agenda” do ex-presidente, segundo Nunes.
Para alguns aliados de Nunes, o papel de Bolsonaro na candidatura do prefeito já foi cumprido ao evitar o lançamento de outros candidatos de direita. Se Nunes continuar crescendo nas pesquisas, pode chegar ao segundo turno com meios próprios, relegando Bolsonaro a um aliado de peso menor na cidade. A política paulistana continua a surpreender com seus desdobramentos e estratégias eleitorais.
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