Para o ano de 2026, a perspectiva para o déficit primário também apresentou uma melhoria, reduzindo-se de 0,61% para 0,60% do PIB. Um mês atrás, a projeção era de 0,66%. O objetivo fiscal para o governo central em 2026 é alcançar um superávit de 0,25% do PIB, também com uma tolerância de 0,25 ponto percentual para oscilações.
Além do déficit primário, o relatório também abordou o déficit nominal. Para 2025, a previsão permaneceu inalterada em 8,40% do PIB, enquanto a expectativa para 2026 foi levemente ajustada de 8,50% para 8,45%. É importante destacar que o resultado primário indica a diferença entre as receitas e despesas do governo antes dos pagamentos de juros da dívida pública, enquanto o resultado nominal considera os gastos com juros e outras despesas financeiras.
A dívida líquida do setor público (DLSP) como porcentagem do PIB foi outro ponto abordado no documento. Para 2025, a mediana manteve-se em 65,80%, repetindo a taxa pela 11ª semana consecutiva. Já para 2026, a estimativa foi de leve redução, passando de 70,15% para 70,10%, além de uma queda anterior de 70,20%.
Essas atualizações refletem um panorama em evolução das finanças públicas brasileiras, evidenciando ajustamentos nas expectativas fiscais que podem impactar as estratégias governamentais e o planejamento financeiro nos próximos anos. A manutenção da atenção a esses números será crucial para o encaminhamento de políticas públicas eficazes e sustentáveis.