A Braskem, empresa que extrai sal-gema utilizado na produção de PVC desde os anos 1970 nas proximidades da Lagoa Mundaú, é o foco principal da CPI. O período de atuação da comissão foi de março a maio deste ano, realizando um total de 16 reuniões, sendo 12 audiências públicas para ouvir 26 depoentes, incluindo dirigentes da Braskem, executivos da empresa, técnicos, geólogos e representantes das vítimas. Além disso, foram realizadas diligências externas na capital alagoana e agentes públicos de Maceió foram ouvidos.
Presidida pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), a Comissão tem 11 membros titulares e 7 suplentes. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) atua como relator do colegiado, tendo o senador Dr. Hiran (PP-RR) como vice-presidente.
A expectativa em torno do relatório final é grande, uma vez que o trabalho da CPI foi extenso e contou com a colaboração de diversos profissionais e especialistas. É aguardado que o relatório traga informações detalhadas sobre as investigações realizadas e possíveis recomendações para mitigar os impactos causados pelo afundamento do solo em Maceió.
A sociedade aguarda ansiosa pelos desdobramentos deste relatório e pelas possíveis medidas que serão propostas a partir das conclusões da Comissão Parlamentar de Inquérito da Braskem.