O relatório destacou casos emblemáticos de abuso sexual que marcaram os últimos anos. Nomes como Bertrand Charest, ex-treinador de esqui, Larry Nassar, ex-coordenador médico da seleção feminina de ginástica dos Estados Unidos, e André Guedes, ex-treinador de tênis, ganharam destaque como criminosos notórios por suas práticas condenáveis.
No âmbito do futebol, o relatório citou os brasileiros Daniel Alves e Robinho como envolvidos em casos de abuso sexual. Além deles, jogadores como Santi Mina e Hugo Mallo também foram mencionados, mostrando que o problema não se restringe a uma única modalidade esportiva.
O levantamento realizado pelo jornal revelou números alarmantes, com 70% dos esportistas menores de idade sofrendo violência psicológica e emocional. A violência física atinge 43% dos casos, enquanto a violência sexual, com e sem contato, afeta uma parcela significativa dos atletas.
Outro estudo mencionado na matéria, divulgado pelo jornal “El País”, revelou mais de 1000 vítimas de abuso de pedofilia no esporte espanhol ao longo de duas décadas. O futebol desponta como a modalidade com o maior número de vítimas, seguido pelo basquete, reforçando a dimensão preocupante desse problema.
Essas revelações reforçam a importância de se combater o abuso sexual no esporte e de garantir a proteção dos atletas, especialmente os mais jovens e vulneráveis. Espera-se que a divulgação dessas informações contribua para a conscientização e a criação de medidas eficazes de prevenção e combate a esse tipo de violência.