Segundo as anotações da PF, a morte de “Juca”, descrito como uma figura ligada à chamada “iminência parda” de Lula e das lideranças do futuro governo, frustraria os planos da esquerda mais radical. Os suspeitos acreditavam que a morte de “Juca” não causaria grande comoção nacional, revelando a frieza por trás do plano elaborado.
O relatório da PF apontou que a investigação não conseguiu determinar com precisão quem seria o alvo da ação violenta planejada pelos criminosos, evidenciando a complexidade do caso. O nome de “Juca” já havia sido mencionado no documento que embasou a prisão de quatro militares e um policial federal, revelando a extensão do plano que incluía figuras políticas importantes como Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Além de “Juca”, outras personalidades políticas foram tratadas por codinomes no plano golpista, como Jeca (Lula) e Joca (Alckmin). O detalhamento do plano indicava métodos para neutralizar Lula e Alckmin, incluindo envenenamento e uso de substâncias químicas. A execução de Alckmin era vista como uma forma de afetar a chapa vencedora das eleições, sem causar grande comoção nacional.
Todo o planejamento da operação golpista estava detalhado em um documento que listava as demandas operacionais e os armamentos necessários para a execução do plano. A revelação desses detalhes chocou a opinião pública e colocou em destaque a gravidade da situação investigada pela PF. A divulgação do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes evidenciou a urgência de combater ações criminosas que ameaçam a democracia e a estabilidade política do país.