Relatório da PF revela plano golpista contra Lula e Alckmin nos últimos dias do governo Bolsonaro, comprometendo outros nomes importantes.



A Polícia Federal (PF) revelou recentemente novos detalhes sobre a investigação de um golpe de Estado que estava sendo planejado nos últimos dias do governo de Jair Bolsonaro. Segundo a corporação, um plano golpista chamado “Punhal Verde e Amarelo” foi encontrado em dispositivos eletrônicos apreendidos em uma operação anterior. Esse plano envolvia o assassinato de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, candidatos eleitos, bem como do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral na época.

Além disso, a PF descobriu que o documento com o plano foi impresso no Palácio do Planalto, em dezembro de 2022, na presença do tenente-coronel Mauro Cid e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essas descobertas levaram à prisão de quatro militares e de um policial federal, bem como colocaram em xeque a delação premiada feita por Mauro Cid. O ministro Alexandre de Moraes convocou o ex-ajudante de ordens para esclarecer as contradições em seus depoimentos e os fatos encontrados pela PF.

Além disso, a PF detectou a presença simultânea de Mauro Cid, Rafael Martins de Oliveira e Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto em 6 de dezembro, quando o plano golpista foi impresso. Novas buscas e apreensões foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, o que pode contribuir para avançar nas investigações. Conversas em aplicativos de troca de mensagens têm sido fundamentais para desvendar a trama golpista nos últimos dias do governo Bolsonaro.

O caso tem gerado grande repercussão e colocado o ex-presidente Bolsonaro cada vez mais no centro das investigações. Os detalhes revelados pela PF apontam para um planejamento que envolvia diversas atividades, como monitoramento de autoridades e a tentativa de realizar ações específicas em datas chave. A oitiva entre Mauro Cid e o ministro Alexandre de Moraes promete ser um momento crucial no desenrolar desse caso.

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