De acordo com o documento, uma mensagem trocada em 7 de novembro de 2022 entre o general da reserva Mário Fernandes e o então comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, revela a intenção de promover um “evento disparador” para dar início ao golpe. Fernandes destaca a necessidade de criar um cenário propício para a intervenção militar, mencionando o uso de força contra manifestantes e a atuação das Forças de Segurança.
O relatório aponta Mário Fernandes como um dos mais radicais envolvidos nesse plano, destacando sua influência na articulação dos apoiadores de Bolsonaro. Segundo a PF, o objetivo dos investigados era aguardar por uma situação que levasse às rupturas institucionais desejadas, contando com o suposto apoio das Forças Armadas para concretizar seus planos.
Essa revelação traz à tona a gravidade da situação política no Brasil e levanta questionamentos sobre a estabilidade democrática do país. A ação dos apoiadores de Bolsonaro evidencia uma tentativa de subverter a ordem constitucional e impor uma narrativa autoritária, colocando em xeque os princípios democráticos que regem a sociedade brasileira.
Diante desses fatos, é fundamental que as instituições e a sociedade civil estejam atentas e vigilantes para preservar a democracia e impedir qualquer tentativa de golpe ou ruptura institucional. A divulgação desse relatório da Polícia Federal é um alerta para a necessidade de combater atos antidemocráticos e garantir a manutenção do Estado de Direito no Brasil.