O relatório também revelou que cerca de 30% dos adolescentes que não usam preservativos também não fazem uso de pílulas anticoncepcionais. Isso sugere uma preocupante falta de conscientização sobre métodos contraceptivos e a importância da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Um dos principais fatores apontados para essa situação é a falta de educação sexual adequada e o acesso limitado a informações sobre contracepção. Muitos países europeus têm negligenciado a implementação de programas de educação sexual em suas escolas, e quando disponíveis, esses programas têm sido alvo de críticas e ataques por supostamente encorajar um comportamento sexual irresponsável.
Hans Henri P Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, ressaltou a importância da educação sexual como forma de prevenir gravidezes indesejadas e a propagação de doenças sexualmente transmissíveis. Ele alertou para os riscos de ignorar a educação sexual sob o pretexto infundado de que ela promove a prática sexual entre os jovens.
Diante desse cenário preocupante, é essencial que os governos europeus invistam em programas de educação sexual abrangentes e acessíveis a todos os adolescentes. A conscientização sobre métodos contraceptivos e a promoção do uso de preservativos são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar da juventude europeia.