O objetivo é criar uma aeronave que substituirá o Eurofighter Typhoon, atualmente em uso por essas nações. A colaboração foi formalizada após os líderes dos três países concordarem, em dezembro de 2022, sobre a necessidade de desenvolver um modelo novo para substituir os jatos F-2 no Japão e os Eurofighters na Europa. A expectativa é de que o novo caça entre em operação até 2035, trazendo inovações significativas em termos de furtividade e capacidade de combate.
Este empreendimento, que espera iniciar suas operações até a metade de 2025, terá uma estrutura de propriedade equilibrada, com cada uma das três empresas controlando 33,3% da nova joint venture. As companhias estarão localizadas em seus respectivos países, aproveitando a expertise e a infraestrutura já estabelecidas em suas indústrias de defesa. Essa abordagem não só agiliza o desenvolvimento do projeto, mas também promove um intercâmbio tecnológico significativo entre os países envolvidos.
O caça será projetado para ser uma aeronave furtiva, capaz de realizar missões complexas e se adaptar aos novos desafios impostos pelo cenário geopolítico atual. Com a previsão de sua vida útil se estender além de 2070, a nova aeronave promete não apenas suprir as necessidades imediatas de defesa, mas também se posicionar como um modelo referência para as próximas décadas.
A assinatura do acordo internacional dentro do programa The Global Combat Air Programme (GCAP) solidifica este compromisso entre as nações, que visam criar um sistema de defesa aérea não apenas eficiente, mas também altamente tecnológico, com potencial para alterar o equilíbrio de poder em cenários de conflitos futuros. A expectativa agora é que a colaboração transpire em inovações concretas que possam ser apreciadas tanto militarmente, quanto no desenvolvimento de novas tecnologias no setor aeronáutico como um todo.
