De acordo com o Ministério da Defesa, o projeto inclui a construção de seis novas fábricas, que terão a capacidade de aumentar sua produção em situações de conflitos. A produção inicial dessas fábricas será de 7 mil armas de longo alcance, um passo importante para fortalecer as capacidades militares do Reino Unido em um cenário global cada vez mais desafiador.
Não apenas o aumento da produção de armamentos está na pauta do governo britânico: uma nova Revisão Estratégica de Defesa será apresentada em junho, visando renovar a estratégia militar do país, com um foco especial em tecnologias emergentes, como drones. John Healey, o ministro da Defesa, ressaltou que a intenção é reforçar a base industrial do Reino Unido, tanto para dissuadir adversários quanto para garantir segurança interna e robustez externa.
Além da construção de fábricas, o governo também planeja destinar 1 bilhão de libras para o fortalecimento de suas capacidades cibernéticas, um aspecto cada vez mais crucial na defesa moderna. Vale ressaltar que essa movimentação ocorre no contexto de pressão externa, com os Estados Unidos incentivando o Reino Unido a elevar seus gastos de defesa para até 3% do PIB até 2029, conforme mencionado em reportagens da mídia britânica.
Tal estratégia reflete uma preocupação crescente do governo britânico com a segurança nacional e a necessidade de estar preparado para possíveis conflitos, em um mundo onde as tensões geopolíticas se intensificam constantemente.