Na quarta-feira, dia 3 de abril de 2025, Trump assinou uma ordem executiva que institui tarifas recíprocas sobre importações de uma diversidade de países. Com taxas a partir de 10%, em muitos casos, as tarifas são ainda mais elevadas. Essa medida foi fundamentada em uma tentativa de equilibrar o déficit comercial dos Estados Unidos com diversas nações, mas resultou em tensões notáveis no comércio internacional.
A China, por sua vez, não tardou a responder, anunciando a aplicação de tarifas adicionais de 34% sobre todos os produtos norte-americanos, uma decisão que entrará em vigor em 10 de abril de 2025. Essa escalada nas tarifas gerou preocupações sobre um possível desdobramento de uma crise econômica global, à medida que as relações comerciais entre as grandes potências se deterioram.
Keir Starmer está planejando um pronunciamento no próximo dia 7, onde deverá formalizar sua posição sobre o “fim da globalização”. É um momento crítico, pois o discurso de Starmer pode refletir as mudanças que muitos observadores acreditam estar ocorrendo na dinâmica do comércio internacional. Funciona como um alerta sobre as consequências negativas que as políticas protecionistas podem acarretar na economia mundial, reforçando a ideia de que o mundo está se afastando do ideal de colaboração econômica mútua.
Com o aumento das tarifas, surge um cenário propício para debates sobre o futuro do comércio internacional. Além das potenciais repercussões econômicas, esse tema também toca em questões mais amplas sobre os caminhos que as relações internacionais devem seguir, em uma era em que o nacionalismo e o protecionismo parecem estar em ascensão.