Segundo informações fornecidas por Sasha Johnson, vice-presidente de segurança corporativa da United, em um memorando obtido pelo jornal The Wall Street Journal, a FAA revisará processos, manuais e instalações da companhia nas próximas semanas. A agência terá uma presença mais ativa nas operações da United e deve interromper “uma variedade de atividades de certificação”, de acordo com Johnson. O CEO da United, Scott Kirby, também entrou em contato com os clientes para garantir que os contratempos, apesar de não relacionados, estão recebendo a devida atenção.
Os problemas da United, que se tornou a maior companhia aérea dos EUA em termos de tráfego no ano passado, surgiram em meio a uma crescente preocupação com a segurança da aviação no país. A FAA já havia intensificado a supervisão sobre a Boeing e seus processos de fabricação após incidentes anteriores. Recentemente, um avião Boeing 737 MAX teve um plugue de porta explodido e um jato Boeing 737 mais antigo foi encontrado sem uma parte após pousar no Estado de Oregon. Além disso, outro avião da United perdeu uma roda durante a decolagem em São Francisco e uma aeronave da empresa derrapou para fora da pista durante uma curva no Texas.
Diante desse cenário, a United Airlines enfrenta um escrutínio significativo e deve agir rapidamente para corrigir quaisquer problemas de segurança e manutenção que possam comprometer a segurança de seus passageiros. A empresa terá que colaborar estreitamente com a FAA e implementar as mudanças necessárias para garantir a conformidade com os padrões de segurança estabelecidos. A reputação da United como uma das principais companhias aéreas do país está em jogo, e medidas decisivas devem ser tomadas para restaurar a confiança dos passageiros e das autoridades reguladoras.