Segundo a agência, a revisão conduzida pela FAA visa garantir a segurança dos passageiros, e que o Boeing 737-9 MAX não retornará aos céus até que a agência esteja totalmente satisfeita de que é seguro. O administrador da FAA, Mike Whitaker, afirmou que “estamos trabalhando para garantir que nada disso aconteça novamente”. A Boeing não quis comentar sobre os requisitos adicionais da FAA.
Desde o incidente envolvendo o avião operado pela Alaska Airlines, a crise de confiança que envolve a Boeing tem crescido. O acidente culminou numa série de apontamentos de falhas de qualidade na empresa, o que alimentou o escrutínio sobre seu processo de produção. A revisão extra da FAA também corre o risco de prolongar a paralisação do avião por quase uma semana, afetando as operações das companhias aéreas que voam no Max 9.
As aéreas, como a United Airlines, cancelaram centenas de voos esta semana diante da indisponibilidade dos aviões. Enquanto a Alaska Airlines anunciou o cancelamento de todos os voos programados com a aeronave até 14 de janeiro. A United Airlines informou que está estendendo os cancelamentos de voos do Max 9 até 16 de janeiro, ao mesmo tempo que retira alguns voos nos dias seguintes.
Diante do agravamento da situação, a FAA lançou uma investigação formal das operações de fabricação da Boeing e anunciou medidas para endurecer a supervisão da fabricante de aviões. Enquanto a comunidade aeronáutica e os passageiros aguardam a resolução desses problemas, o futuro dos voos com o avião 737 Max 9 permanece incerto. A Boeing enfrenta desafios significativos para recuperar a confiança do público e das autoridades reguladoras, enquanto busca solucionar as questões que afetaram a segurança e a reputação da empresa.