Regime Maduro ameaça prender ex-presidentes que apoiam retorno de opositor: líderes são declarados personas non gratas.

O regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, está novamente em evidência, agora ameaçando prender ex-presidentes da América Latina que apoiam a oposição. Nesta terça-feira (7/1), o Parlamento do país controlado pelo chavismo declarou nove ex-presidentes como personas non gratas, incluindo líderes como Andrés Pastrana (Colômbia), Vicente Fox (México) e Felipe Calderón (México).

Essa declaração do governo chavista veio em meio à proximidade da posse presidencial na Venezuela e em resposta à possível visita de Edmundo González, opositor ao regime de Maduro. A gestão governamental tem intensificado os ataques contra qualquer apoio à oposição e declarou esses ex-presidentes como figuras indesejadas no território venezuelano.

Além disso, o regime acusou os líderes políticos de terem ligações com o narcotráfico e alertou que a presença deles na Venezuela seria interpretada como uma tentativa de invasão. Essas ameaças têm gerado preocupação e reações por parte da comunidade internacional, que tem demonstrado a sua solidariedade aos ex-presidentes alvos do governo de Maduro.

Essa atitude do regime venezuelano ressalta o ambiente político conturbado e a falta de democracia no país, com a repressão contra qualquer forma de oposição. A escalada de tensões e ameaças contra líderes políticos demonstra a fragilidade das instituições democráticas e o desrespeito aos direitos humanos na Venezuela.

Essa situação merece atenção e repúdio por parte da comunidade internacional, que deve agir para garantir a segurança e a integridade dos ex-presidentes ameaçados pelo regime de Maduro. A liberdade de expressão e o respeito aos direitos políticos dos cidadãos venezuelanos estão em jogo, e é fundamental que a pressão internacional seja exercida para evitar a escalada da repressão no país.

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