Regime de Nicolás Maduro ameaça Guiana novamente em disputa por Essequibo: tensão geopolítica cresce na região.



O regime de Nicolás Maduro voltou a ameaçar a Guiana, meses após promulgar uma lei para anexar Essequibo, território em disputa entre os dois países. Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (17/2), o governo venezuelano reafirmou a luta para retomar a região, considerando-a uma causa “indeclinável”.

Desde 2023, Maduro tem alimentado tensões com o governo da Guiana, onde está localizada a região de Essequibo, ocupando dois terços do território do país e sendo reivindicada pelo regime chavista. Em abril de 2024, Maduro assinou uma lei para anexar Essequibo à Venezuela, rica em recursos naturais, embora na prática nada tenha mudado até o momento.

Uma possível incursão militar venezuelana contra a Guiana poderia envolver diretamente o Brasil, já que o único caminho por terra entre os dois países passa pelo território brasileiro. O governo chavista relembrou o aniversário da assinatura do Acordo de Genebra de 1966, estabelecendo que as partes negociariam a disputa por vias diplomáticas.

A Venezuela cobrou a Guiana para que se sentasse e negociasse imediatamente, sem mais delongas, reiterando os direitos históricos venezuelanos sobre a Guiana Essequiba, considerados irrefutáveis e irrenunciáveis. O regime Maduro ainda acusou o governo guianense de permitir a exploração de recursos por empresas estrangeiras, como a ExxonMobil, e ameaçar a segurança da região ao cogitar a instalação de bases militares dos Estados Unidos em seu território.

Até o momento, o governo da Guiana não se pronunciou sobre as declarações de Maduro, mas o chefe das forças armadas do país declarou que estão prontos para defender o país de um “vizinho cada vez mais instável”, em referência à Venezuela. A situação entre os dois países segue tensa, com riscos de conflito militar na região.

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