Reforma tributária, petróleo na Amazônia e emendas parlamentares: agenda do Congresso após eleição de Hugo Motta e Davi Alcolumbre.



O mercado financeiro está atento a quatro agendas no Congresso Nacional, após a eleição de Hugo Motta como presidente da Câmara e de Davi Alcolumbre como presidente do Senado. Segundo o estrategista Gustavo Cruz, da RB Investimentos, as questões que estão sendo monitoradas de perto pelos investidores são a tributação dos dividendos, a isenção do imposto de renda para salários de até R$ 5 mil, a exploração de petróleo na bacia da foz do rio Amazonas e a negociação das emendas parlamentares.

Em relação à tributação dos dividendos e à isenção do imposto de renda para salários de até R$ 5 mil, que fazem parte do segundo capítulo da reforma tributária, Gustavo Cruz acredita que a isenção de imposto para rendas de até R$ 5 mil terá um caminho menos complicado, uma vez que foi uma promessa de campanha tanto do presidente Lula quanto do ex-presidente Bolsonaro. A taxação dos maiores rendimentos, proposta pelo governo, poderia levantar cerca de R$ 10 a 15 bilhões, o que é muito menos do que os R$ 45 bilhões estimados de renúncia fiscal.

A questão da exploração de petróleo na região da Margem Equatorial, na foz do Amazonas, também está no radar dos investidores. Segundo Cruz, essa é uma pauta com maior entendimento na classe política, inclusive sendo de interesse do novo presidente do Senado. A liberação de uma nova área para exploração de petróleo pela Petrobras poderia significar uma valorização interessante para a empresa.

Por fim, as emendas parlamentares continuam sendo um fator determinante para o andamento das pautas de interesse do governo no Congresso. Cruz acredita que grandes medidas fiscais não serão aprovadas sem a liberação de emendas ao longo do ano.É importante que os investidores fiquem atentos a essas agendas, pois elas podem impactar diretamente o mercado financeiro nos próximos meses.

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