O tempo, esse recurso tão precioso e limitado, é o grande protagonista nessa equação. Por mais que avancemos em tecnologia, com inteligência artificial, 5G e outras inovações, continuamos tendo apenas 24 horas em um dia. Por isso, é fundamental escolher onde e como investir esse tempo, buscando algo que faça sentido em nossas vidas e que contribua positivamente para a sociedade como um todo.
Essas reflexões se tornam ainda mais importantes diante das questões que definirão nosso futuro, como a escolha entre democracia e autocracia, estabilidade e desarmonia social. A imprensa, nesse sentido, desempenha um papel fundamental, pois é ela que nos ajuda a separar fatos de rumores, a investigar casos de corrupção, a expor o poder de autocratas e a promover a transparência em uma sociedade.
No entanto, o jornalismo também enfrenta desafios, especialmente no que diz respeito à sua sustentabilidade. Enquanto as grandes plataformas de tecnologia prosperam, muitos veículos de imprensa lutam para se manter financeiramente viáveis. Além disso, a disseminação de desinformação e a manipulação dos algoritmos representam ameaças à credibilidade e à integridade do jornalismo.
Nesse contexto, é essencial repensar a forma como consumimos informação e como apoiamos o jornalismo independente. As big techs, que muitas vezes contribuem para a poluição social, também têm a responsabilidade de financiar um jornalismo diversificado e independente, capaz de promover a verdade e combater a desinformação.
Portanto, ao escolher onde e como investir nosso tempo e nossa atenção, devemos priorizar conteúdos que nos informem, nos inspirem e nos ajudem a construir um futuro mais transparente e justo para todos. Afinal, a forma como nos conectamos e nos desconectamos de um conteúdo pode ter um impacto significativo em nossa vida e na sociedade em que vivemos.