Refinaria Warri da Nigéria reinicia operações após uma década, reavivando esperanças no setor de petróleo do maior produtor africano.

A refinaria Warri, localizada na Nigéria, finalmente reiniciou suas operações após uma década de inatividade, um marco importante para a indústria petrolífera do país. Com capacidade para processar 125.000 barris de petróleo por dia, a unidade estava parada desde 2015 devido a problemas estruturais e à falta de fornecimento de petróleo bruto. Atualmente, a refinaria está operando cerca de 60% de sua capacidade, conforme anunciado por Mele Kyari, o CEO da Nigerian National Petroleum Corporation (NNPC), durante uma visita ao local.

Essa reativação não apenas simboliza um esforço renovado por parte do governo nigeriano para recuperar suas refinarias estatais, como também representa um movimento crucial para reduzir a dependência do país em relação às importações de combustíveis. Em um cenário onde a Nigéria, sendo o maior produtor de petróleo da África, enfrenta desafios significativos em sua infraestrutura petrolífera, a retomada das operações da refinaria Warri é um passo na direção certa.

Paralelamente à recuperação da Warri, o governo também se comprometeu a restaurar outras refinarias estatais, incluindo a planta de Kaduna, que tem capacidade para 110.000 barris por dia, e unidades adicionais na região do Delta do Níger. Este impulso para revitalizar o setor de refino se soma ao recente relançamento da refinaria de Port Harcourt, que possui a capacidade de 60.000 barris por dia.

Vale ressaltar que a nova refinaria privada construída pelo magnata nigeriano Aliko Dangote, com capacidade de 650.000 barris por dia, também começou a operar neste ano, ampliando ainda mais a capacidade de refino na região e trazendo novas expectativas para o setor.

A reabertura da Warri é um passo significativo em um panorama em que a Nigéria busca não apenas aumentar a auto-suficiência em combustível, mas também melhorar a eficiência da sua economia como um todo, crucial para o desenvolvimento social e econômico. A expectativa é que, com o tempo, esse retorno às operações traga um impacto positivo para a população e a economia local.

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