A AGU agiu rapidamente e enviou uma notificação exigindo que a rede social retirasse o vídeo do ar em um prazo de 24 horas. A resposta veio ainda na manhã seguinte, com o vídeo já removido de circulação.
Os representantes legais da União argumentaram que a postagem em questão era enganosa e fraudulenta, utilizando recursos de inteligência artificial para distorcer a fala e a imagem do ministro. Segundo um trecho do documento da AGU, as alterações na movimentação labial e no timbre de voz eram claramente perceptíveis, revelando a falsidade das informações apresentadas.
Além disso, a AGU destacou que o mesmo usuário responsável pela publicação manipulada havia repostado o conteúdo, mesmo após a remoção inicial. Isso levantou preocupações sobre a disseminação de desinformação e a necessidade de combater conteúdos fraudulentos nas redes sociais.
A atuação rápida da AGU e a resposta pronta do Tik Tok em remover o vídeo destacam a importância do combate à desinformação e manipulação de informações nas plataformas digitais. A sociedade civil e as instituições públicas devem estar vigilantes para evitar que conteúdos falsos e manipulados influenciem de maneira negativa a opinião pública e o debate político. A atuação conjunta entre autoridades e empresas de tecnologia é fundamental para garantir a integridade e a veracidade das informações que circulam na internet.