Durante a entrevista, Teixeira expressou otimismo ao afirmar que a “química” entre Lula e Trump poderia sinalizar um novo rumo na relação entre os países, levando ao afastamento de pessoas que, segundo ele, têm promovido tentativas de desestabilização. O ministro declarou que o interesse de Trump em dialogar com Lula evidencia uma possível mudança nas prioridades da política externa americana em relação ao Brasil.
Teixeira também mencionou que as ações de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que estão nos EUA articulando sanções contra o governo brasileiro, representam um “trabalho criminoso”. Ele acredita que a interação direta entre os dois presidentes pode permitir uma reconfiguração no diálogo entre as duas nações, afastando as figuras que, segundo a sua análise, têm agido em prol de interesses obscuros.
Em um tom de advertência, o ministro destacou a importância de Lula não apenas buscar um diálogo positivo, mas também abordar questões sensíveis, como as sanções impostas a ministros do Supremo Tribunal Federal. Teixeira defendeu que o presidente brasileiro deveria explicar a Trump a injustificativa dessas medidas, enfatizando a necessidade de um entendimento mútuo neste ponto.
Em meio a essa dinâmica, o ministro sinalizou que o atendimento de Lula ao convite de Trump para discutir temas prioritários pode ser crucial para o fortalecimento das relações bilaterais, promovendo uma agenda mais colaborativa entre os dois países. A defesa de Teixeira por um diálogo franco e aberto e sua crítica às ações de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo refletem uma estratégia de aproximação entre Brasil e Estados Unidos, que poderá ter repercussões importantes nos próximos meses.