Até lá, Vini Júnior está aproveitando um período de folga com amigos em Mônaco. Nos bastidores do clube, a avaliação é que sua postura, embora visivelmente desabafada, não causou estranhamento, uma vez que a insatisfação com suas recorrentes substituições vem se acumulando desde o início da temporada. Ele participou de 13 jogos até o momento, sendo titular em 10, mas apenas três vezes terminou 90 minutos em campo — algo que gerou frustração entre os colegas de equipe e alimentar uma sensação de descontentamento crescente.
Adicionalmente, a insatisfação já havia sido uma preocupação para a comissão técnica, e vários jogadores do elenco, como Rodrygo e Valverde, também expressaram suas queixas sobre as decisões de Alonso. O uruguaio, por exemplo, recentemente criticou sua improvisação na lateral. A situação de Endrick, que ainda não jogou nesta temporada, também reflete uma possível desconexão entre a maioria do time e a abordagem do treinador.
Por outro lado, o treinador minimizou a situação em uma entrevista coletiva, chamando atenção para os aspectos positivos da equipe em meio ao polêmico desabafo de Vini. A esperança na direção do clube é que o assunto logo seja encerrado, permitindo que os jogadores se concentrem no desempenho em campo. O próximo desafio do Madrid será no sábado, no Bernabéu, onde enfrentarão o Valencia tentados pela busca da manutenção da liderança na La Liga, onde já conquistaram 27 pontos em 30 possíveis.
Assim, o Real Madrid procura mitigar a crise interna, priorizando a união e o foco nas próximas partidas. Contudo, a situação de Vini e as tensões com Xabi Alonso poderiam exigir atención não apenas por parte da comissão técnica, mas também da gestão do clube, caso a insatisfação do elenco persista.
