Segundo as informações apuradas, a conta dos impactos com a folha de pagamento dos servidores foi finalizada no dia 29 de agosto e será incluída no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025, que deve ser entregue ao Congresso Nacional até o final de agosto. Esse impacto inclui o reajuste salarial proveniente dos 45 acordos firmados com os servidores desde o ano passado, bem como o reajuste geral de 9% e os auxílios alimentação, saúde e creche.
Para o ano de 2024, o efeito estimado é de R$ 15,5 bilhões, uma vez que o reajuste começou a ser pago a partir de maio. Durante o último ano do governo de Jair Bolsonaro, a folha de pagamento dos servidores do Poder Executivo correspondia a 2,68% do Produto Interno Bruto (PIB). Durante a gestão Bolsonaro, os servidores enfrentaram um período sem reajuste, o que gerou desconforto e pressão da categoria sobre o governo.
A partir do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esse valor passou de 2,61% em 2023 para 2,48% em 2024, e a projeção para 2025 é de 2,59% do PIB. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos foi responsável pelas negociações com os servidores do Executivo, fechando uma série de acordos e termos para reestruturação das carreiras e índices de correção para os anos de 2025 e 2026.
Em 2024, as categorias não tiveram um reajuste linear, resultando em correções zero para a maioria. Para compensar, o governo optou por reajustar os benefícios, que ficaram mais alinhados com os valores pagos pelo Legislativo e Judiciário. Dessa forma, o reajuste salarial dos servidores do Poder Executivo federal terá um impacto significativo nas finanças públicas, afetando o Orçamento de 2025 de forma expressiva.







