De acordo com o projeto do senador, que ele pretende incluir em uma possível reforma eleitoral em 2025, essa mudança diminuiria as chances de postulantes com o mesmo viés ideológico serem eleitos em “dobradinha”. Randolfe justificou sua proposta citando princípios da democracia moderna, como o “um homem, um voto”, presente em diversos países com sistema bicameral.
No entanto, o projeto enfrentou resistência e foi retirado pelo próprio senador após forte repercussão na oposição, que acusou a proposta de ser um casuísmo para evitar a eleição de dois senadores do mesmo espectro político. Parlamentares da direita, focados na disputa pelo Senado em 2026, questionaram a medida, mas Randolfe rebateu as críticas, argumentando que seu objetivo era fortalecer o voto de opinião e incentivar a tomada de posição na política.
Ao explicar sua decisão de retirar o projeto, Randolfe enfatizou a importância de debater a questão no contexto da reforma eleitoral que deve ser discutida em 2025 no Legislativo. Ele destacou a necessidade de aperfeiçoar a democracia brasileira e ressaltou a importância do debate para garantir um sistema eleitoral mais transparente e democrático.
Por fim, o líder do governo alertou para as intenções dos bolsonaristas em eleger a maior bancada no Senado para garantir o quórum necessário para medidas controversas, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Com uma visão crítica e propositiva, Randolfe Rodrigues busca contribuir para o fortalecimento das instituições democráticas no Brasil.