Rico, que iniciara seu dia de trabalho por volta das 6h, saindo de stand-up paddle do Leblon, descreve a experiência como uma verdadeira conexão com a natureza. O mergulho, realizado às 8h, foi marcado por momentos mágicos, quando a raia, com mais de um metro de comprimento, surgiu majestosa, nadando tranquila ao lado de cardumes de peixe.
Em suas próprias palavras, Rico ficou profundamente impressionado. “Sempre busco raias durante meus mergulhos, mas encontrar uma desse porte foi uma surpresa incrível. Tive a oportunidade de observar uma beleza e um tamanho que jamais havia visto, nem mesmo em Fernando de Noronha, após sete visitas à ilha. Essa foi a maior raia que já encontrei”, afirmou.
Durante sua expedição, Rico não apenas viu a raia, mas teve uma experiência quase mística: “Ela parecia se interessar por mim, me rodeou e se apresentou para a câmera como se soubesse que eu estava ali para registrá-la.” Essa interação deixou o mergulhador radiante, ressaltando a importância de respeitar e valorizar a vida marinha.
Além de sua atuação como fotógrafo, Rico Sombra também é autor do livro “O Rio visto do mar”, lançado em 2016, onde compartilha a estética do patrimônio natural carioca. Com um currículo rico em experiências com tubarões e golfinhos, ele considera esse encontro com a raia uma das suas vivências mais especiais.
A bióloga marinha Larissa Gouvêa Paiva identificou a raia avistada como pertencente à espécie Aetobatus narinari, mais conhecida como raia-chita, conhecida por suas características singulares. Para o fotógrafo, este foi um presentinho da natureza para encerrar o ano com chave de ouro, solidificando ainda mais seu amor e respeito pelos seres marinhos.
