Breno Marcelino Ferreira, também conhecido como Breno Berlutinny, é o suspeito responsável pelas ofensas. Entre os diversos ataques de baixo calão, o homem chamou a vítima de “babuína”, fazendo um trocadilho racista com o sobrenome dela. Em uma das mensagens de voz obtidas pelo Metrópoles, é possível ouvi-lo dizer: “E pode chorar, ‘Clícia Babuína’. Chora, ‘Clícia Babuína’”.
A vítima, identificada como Clícia Balbino, registrou um boletim de ocorrência no mesmo dia em que as ofensas ocorreram. No boletim, Clícia relata que Breno proferiu uma série de ataques contra ela, incluindo chamá-la de “vagabunda” e outros termos desrespeitosos.
O conflito entre os dois profissionais teve início durante o atendimento a um homem internado no Hospital Estadual de Formosa Dr. César Saad Fayad. Clícia e Breno discordaram sobre a responsabilidade de transportar o paciente para realizar um procedimento médico em Goiânia.
Clícia afirma que vem sendo perseguida há cerca de três meses por Breno, devido a uma desavença pessoal entre ele e sua mãe, uma ex-policial militar da região. Emocionada, Clícia demonstrou tristeza e revolta com a situação, relatando que esses ataques a têm deixado depressiva e incapaz de trabalhar.
O Metrópoles procurou Breno para comentar as acusações, mas o mesmo preferiu não responder diretamente sobre as ofensas. No entanto, ele aproveitou a oportunidade para fazer novos ataques contra Clícia. O hospital também foi contatado para esclarecer a dinâmica envolvendo o paciente e as circunstâncias que levaram à discussão entre Breno e Clícia.
O caso ainda está em investigação e as autoridades policiais estão apurando todos os detalhes para tomar as medidas cabíveis diante dessa situação de injúria e racismo. É fundamental que casos como esse sejam repudiados e não sejam tolerados dentro do ambiente de trabalho e da sociedade como um todo.