Considerado o candidato favorito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Edinho enfrenta oposição interna de membros influentes da legenda, como a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o deputado federal José Guimarães, o deputado federal Jilmar Tatto, e sua esposa e tesoureira do partido, Gleide Andrade. Essa dissidência tem como principal objetivo manter o controle de outros cargos importantes dentro do partido, como Vice-Presidências, Secretaria de Comunicação e, especialmente, a Tesouraria.
Deputados estaduais e vereadores de São Paulo já estão se preparando para participar do encontro em Brasília, que promete reunir membros do PT de todos os estados. A expectativa é de um evento com bastante gente, por isso, o local do encontro pode ser alterado caso a sala do auditório da sede do diretório nacional não comporte todos os presentes.
Por outro lado, o atual presidente do PT, Humberto Costa, não participará do encontro devido a compromissos em Pernambuco. Costa, que assumiu o cargo em substituição a Gleisi Hoffmann, chegou a ser cogitado como um possível candidato às eleições internas do partido, mas recuou da decisão. A falta de consenso em torno de um nome de oposição a Edinho revela a fragmentação e os conflitos internos dentro do PT.
A reunião de sexta-feira promete ser um marco na disputa pela presidência do PT, mostrando as divergências e alianças dentro do partido. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse episódio que promete agitar ainda mais a cena política nacional.