O cenário é marcado por carros potentes e caros, com modelos das montadoras BMW, Audi, Porsche, Volvo e Mini. Os jovens, com idades entre 19 e 23 anos, exibem máquinas superesportivas que ultrapassam os R$ 600 mil, sendo destaque nos encontros pré-corrida.
Com modificações mecânicas e aerodinâmicas nos veículos, os racheiros passam a noite discutindo sobre as preparações dos carros, muitas vezes realizando testes mesmo com os carros parados para sentir a potência dos motores.
Além dos universitários abastados, médicos, advogados, empresários e até um tenente da Polícia Militar do Distrito Federal participam das corridas ilegais. O tenente, inclusive, costuma acelerar nos rachas e rechaçar as reclamações dos moradores locais sobre o barulho excessivo.
As corridas acontecem em uma pista escura e perigosa próximo ao complexo penitenciário da Papuda, na DF-001. Os participantes se organizam em comboio e seguem até o local das corridas, onde são realizadas várias baterias de pegas em um percurso de pouco mais de um quilômetro.
Porém, a noite de quarta-feira acabou de forma diferente, com um episódio que pode impactar a rotina dos racheiros que desafiam a lei semanalmente. A prática dessas corridas ilegais coloca em risco a vida dos participantes e dos outros motoristas que trafegam pela rodovia, ignorando completamente a segurança e as leis de trânsito.
O envolvimento de autoridades e agentes de segurança nas competições ilegais levanta questionamentos sobre a conduta e responsabilidade de indivíduos que deveriam zelar pela segurança e cumprimento das leis. A exposição desse mundo clandestino revela o lado obscuro e perigoso das disputas de corridas de supercarros.
