Gildenilson, que reside na periferia do Distrito Federal, inclusive recebeu auxílio emergencial durante a pandemia. A notificação da decisão judicial só chegou até ele um ano após a sentença da 1ª Vara de Execução Fiscal do DF, devido a problemas na localização do endereço cadastrado pelos Correios na época.
A situação da empresa piorou quando cerca de oito funcionários lotados em ministérios importantes, como das Mulheres, dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial, foram demitidos após protestarem contra os atrasos salariais. Inclusive, uma funcionária chegou a alegar que as demissões foram uma forma de “punição política” aos trabalhadores que cobravam por seus direitos.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) já está investigando o caso e a empresa foi alvo de investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) por possíveis irregularidades na gestão e envolvimento de “laranjas” na administração. A R7 Facilities ficou ainda mais conhecida nacionalmente em 2024, quando dois membros do Comando Vermelho fugiram de uma penitenciária após a empresa realizar uma obra no telhado do presídio, gerando suspeitas e investigações sobre os seus funcionários.
Até o momento, a R7 Facilities nega qualquer demissão em massa e se compromete a oferecer o melhor para seus colaboradores, clientes e fornecedores. O Metrópoles tentou contato com representantes da empresa, mas não obteve retorno até a última atualização desta notícia. O caso segue em aberto para futuras atualizações e divulgações.