Historicamente, Queiroz é policial militar e tem uma longa relação com Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República. Ele foi investigado por participação em um esquema de rachadinha durante o mandato de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Em 2020, o ex-assessor foi preso, mas acabou sendo solto em 2021, e o caso foi arquivado em 2022.
No mesmo ano, Queiroz tentou entrar na política ao concorrer para o cargo de deputado estadual. Na ocasião, afirmou que, com o apoio da família Bolsonaro, seria o deputado mais votado do Rio de Janeiro. Contudo, filiado ao então PTB (agora PRD), ele não conseguiu uma cadeira na Câmara, obtendo apenas 6.701 votos. Em entrevista em setembro de 2023, Queiroz afirmou sentir-se rejeitado pelo clã Bolsonaro, que, segundo ele, valorizam traidores. “Os Bolsonaro são do tipo que valorizam aqueles que os trai. Bolsonaro não me ajudou em nada na minha campanha a deputado estadual em 2022. Nem na urna em que ele vota eu tive voto. Se ele sinalizasse favoravelmente à minha candidatura, hoje eu seria deputado”, desabafou.
Este ano, Queiroz filiou-se ao PL e já enviou sua ficha de cadastro para a Justiça Eleitoral. Segundo suas declarações, ele possui R$ 674,7 mil em bens, uma redução de quase 10% em relação a 2020, quando declarou R$ 690 mil. Com a candidatura a vereador em pauta, ele espera cravar seu nome na política local e talvez nacional, apesar das controvérsias e dos desafios jurídicos que ainda enfrenta.
