Queda de helicóptero da PM pode não ter sido causada por falha mecânica



Delegado ainda aguarda envio de documentação para concluir investigação

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Crédito: Paulo Chancey Júnior
Equipe da Seripa realizou perícia no local da queda de helicóptero

O delegado Manoel Acácio ainda não concluiu as investigações sobre a queda do helicóptero do Grupamento de Operações Áreas da Polícia Militar, mas adiantou que no transcorrer da apuração ainda não encontrou nenhum indício que aponte que o acidente foi provocado por uma falha mecânica.

O acidente aéreo ocorrido no dia 23 de outubro vitimou quatro policiais militares e chocou a população alagoana. Acácio aguarda a entrega de respostas enviadas a Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).

“Ainda não conclui as investigações, mas até o momento não há nenhum indício que aponte para uma falha mecânica ou falta de manutenção. Isso não quer dizer que se não houve falha mecânica automaticamente houve falha do piloto”, completou o delegado, esclarecendo que existem várias hipóteses a serem levantadas, como questões meteorológicas.

A conclusão do inquérito dependerá da entrega dessas respostas solicitadas à Seripa. O acidente ocorreu no bairro da Santa Lúcia. O helicóptero não tinha sistema de gravação de cabine (Caixa Preta). A última gravação dos diálogos da tripulação que estava no helicóptero minutos antes do acidente, não mostra indícios de pane na aeronave.

Os militares morreram carbonizados após a aeronave explodir com o impacto da queda. O cenário de destruição marcou a vida dos moradores, onde ocorreu o acidente.

A tripulação era formada por quatro integrantes da Polícia Militar e um do Corpo de Bombeiros. A aeronave Falcão 2 tinha a bordo o Major do Corpo de Bombeiros Milton Carnaúba Gomes Paiva, o Capitão da Polícia Militar Mário Henrique de Assumpção e os Soldados PM Marcos de Moura Pereira e Diogo de Melo Gonzaga.

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