Segundo as informações levantadas, os médicos sob investigação estariam manipulando escalas de plantão e participando de atendimentos simultâneos em diferentes hospitais, o que levantou suspeitas sobre a conduta ética e legal desses profissionais de saúde. Além das instituições em Leopoldina, os médicos também atuavam em outras cidades da região, como Além Paraíba, Muriaé e no Hospital do Câncer.
Destaca-se que um dos médicos detidos ainda estava envolvido em atividades profissionais em diversas unidades de saúde, incluindo o Hospital São Paulo, a Casa de Saúde Santa Lúcia e o Hospital do Câncer. A extensão da participação dos anestesistas em esquemas fraudulentos e ilegais ainda está sendo investigada pelo Ministério Público.
As prisões realizadas durante a operação Onipresença representam um avanço importante nas investigações sobre possíveis irregularidades cometidas por profissionais da saúde em Minas Gerais. A ação reforça a importância da fiscalização e estabelecimento de regras claras para garantir a qualidade e a segurança nos serviços prestados nos estabelecimentos de saúde do estado.
Para mais detalhes sobre essa operação e outros desdobramentos do caso, recomenda-se a leitura da reportagem completa disponível no Tribuna de Minas, veículo parceiro do Metrópoles.