As vítimas foram identificadas como Nicolas Kovaleski, de 16 anos, Karla Aparecida dos Santos, de 19 anos, Tiago de Lima Ribeiro, de 21 anos e Gustavo Pereira Silveira Elias, de 24. Segundo relatos, os jovens estavam esperando na rodoviária para buscar a namorada de um deles e começaram a passar mal, apresentando sintomas como enjôo, vômitos e tremedeira. Eles decidiram esperar que os sintomas passassem, permanecendo no interior do veículo com o ar-condicionado ligado.
A namorada de uma das vítimas, que chegou de ônibus, não apresentava os mesmos sintomas e ficou entrando e saindo do veículo, aguardando os outros melhorarem para seguir viagem. Foi quando ela retornou ao carro após ficar entre 30 e 40 minutos do lado de fora que constatou o óbito das vítimas. Ela relatou que os jovens estavam com os olhos vermelhos e esbugalhados, havia vômitos por todo o veículo, uma das vítimas estava com o braço arroxeado e outra com sangue saindo pela boca.
A polícia ainda está investigando o caso e aguarda o resultado da perícia, incluindo as imagens das câmeras de segurança das rodoviárias. A principal hipótese é de que a causa da morte tenha sido a customização no cano de escape, mas outras linhas de investigação não foram descartadas.
Uma professora do Departamento de Química do Centro Técnico-Científico da PUC-Rio explicou que a intoxicação por monóxido de carbono pode causar desmaio e morte por asfixia. Ela alertou que, mesmo sobrevivendo, a pessoa pode ter sequelas.
Uma das vítimas, Gustavo Pereira Silveira Elias, de 24 anos, havia se mudado para Florianópolis há poucos dias em busca de oportunidades. O tio do jovem compartilhou mensagens trocadas com ele, nas quais Gustavo afirmava estar indo atrás de seus sonhos e pedia para que o tio rezasse por ele.
O trágico incidente chocou a população local e deixou a família e amigos das vítimas consternados. As autoridades continuam investigando o caso para esclarecer todos os aspectos e oferecer um desfecho para essa triste história.
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